terça-feira, 5 de julho de 2016

Ricardo desconhece recusa de Laplace e admite renunciar para disputar Senado em 2018


Ricardo Coutinho afirmou que mantém o respeito ao senador José Maranhão e não considerou um “desprestígio” o remanejamento de Laplace.

O governador Ricardo Coutinho (PSB) rebateu as declarações do senador José Maranhão (PMDB) de que Laplace Guedes teria se recusado a assumir a Secretaria Executiva de Energia e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), após sair da Secretaria de Turismo. O socialista ainda deixou escapar a possibilidade de renunciar ao mandato, em abril de 2018, para disputar o mandato de senador.

Ricardo Coutinho afirmou que mantém o respeito ao senador José Maranhão e não considerou um “desprestígio” o remanejamento do aliado do peemedebista.

“Eu não tenho nenhum registro a fazer. Eu tenho um profundo respeito ao senador José Maranhão, acho que também ele me respeita, acho que não há disputa pessoal nisso. Não tem essa história do secretário Laplace, ele continua trabalhando numa pasta potencializada com a política de energia, tanto eólica, quanto solar, que nós estamos procurando expandir no nosso estado, dando à Paraíba a oportunidade de ser a linha de frente da energia solar, não tem isso. Agora, a arrumação interna do governo quem faz é o governador, se o governador achar que fulano de tal ou sicrano está num canto e vai render mais em outro, é assim. Isso não é desprestígio, nem demérito para ninguém, é apenas um direito que eu ou qualquer outro deveria ter de ajustar a equipe visando a produção coletiva, isso não significa desprestígio de ninguém, eu tenho o maior respeito pela maioria do PMDB, respeito o senador José Maranhão e não existe nada disso”, declarou.

O chefe do executivo estadual, que participou na manhã desta terça-feira (5) de uma visita às obras do Minha Casa Minha Vida voltadas aos comerciários, admitiu deixar o comando do estado em abril de 2018 para concorrer a uma cadeira no Senado Federal.

“Possibilidade há, como também não há, eu não perco meu sono com isso. Não vivo em função de um mandato, tenho um trabalho a desempenhar, sei que sou um soldado desse projeto, se acharmos que é mais importante eu cumprir os quatro anos de mandato, estarei cumprindo com a maior paixão, com maior tesão, com maior vontade de poder acertar cada vez mais, se acharmos que vai ser mais importante uma candidatura ao Senado, eu também iria para o Senado, mas não está no meu radar nesse momento uma definição. No meu radar, está levar o estado, numa crise violenta como essa, a sua melhor condição”, disse.

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