Os trabalhos buscam colher provas relacionadas a duas construtoras que deixaram obras inacabadas em algumas cidades alagoanas e baianas. Elas são referentes a quadras e reformas de escolas. Até o momento, os agentes acreditam que o prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 1,6 milhão.
No entanto, esse número pode aumentar. Isto porque, de acordo com a PF, foram descobertos contratos celebrados pelas empresas com entes públicos que ultrapassam R$ 13 milhões.
A Operação foi denominada “Playgroud Nordestino”, em alusão a uma área livre para recreação.
Segundo as investigações, o grupo criminoso atua nos municípios da Barra de São Miguel (AL), Pariconha (AL), Dois Riachos (AL), Paulo Afonso (BA), Glória (BA), Chorrochó (BA) e Brejo do Cruz (PB).
A Polícia Federal acredita que o grupo tenha cometido crimes licitatórios, de peculato, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, de responsabilidade, e de associação criminosa. Penas máximas somadas ultrapassam 40 anos de prisão.