A Cagepa informou por meio de sua assessoria que recebeu a multa com estranheza, uma vez o problema foi detectado e resolvido em um intervalo de duas horas. Ainda de acordo com a Cagepa, fiscais da Semam estiveram no local acompanhando os trabalhos de reparo do vazamento e não foi feita nenhuma notificação a respeito do problema ou questionamento sobre o trabalho dos profissionais de manutenção no dia do reparo.
O esgoto estaria vazando de um poço de visitas pertencente à rede coletora de esgotos da Cagepa e seguia para uma galeria pluvial. Segundo os fiscais da Semam, o destino do vazamento inevitável é o despejo na praia. A Cagepa informou que o problema foi causado por uma pedra que foi jogada dentro de uma rede de coleta.
A Cagepa informou também que vai buscar uma solução administrativa com a Semam, contestando a multa perante o secretário Abelardo Jurema Neto. Caso não tenha uma solução administrativa, a assessoria da Cagepa informou que o atual presidente, Hélio Cunha Lima, deve buscar uma solução jurídica para o caso.
Em dezembro do ano passado, o MPF promoveu reunião com o chefe da Divisão de Fiscalização da Secretaria do Meio Ambiente de João Pessoa (Semam), Allison Cavalcanti de Araújo, e o então presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinícius Fernandes Neves, para tratar da poluição lançada no mar em praias de João Pessoa, a ponto de se afetar a balneabilidade de trechos do Bessa, além de Manaíra, Tambaú e Cabo Branco.
G1PB