De acordo com o jornal El Colombiano, o menino tem 15 anos e realmente colaborou com o resgate. Ele e o pai, Miguel Ramírez, que moram perto do local da queda do avião, ouviram um forte barulho e, minutos depois, foram averiguar de carro o que havia acontecido.
Eles chegaram minutos depois de alguns socorristas. “Começaram a retirar os feridos e estavam abrindo caminho pelo morro. Mas assim demoraria muito e dissemos que havia um caminho mais fácil e mais rápido”, disse o garoto, que falou mais sobre o acidente. “Já estavam saindo com o Alan Ruschel e eu disse a um bombeiro, que era um dos chefes, que conhecia o caminho. Então eu os acompanhei e depois corri para onde estavam os policiais para avisar que tínhamos um ferido. E já havia um carro no local”, declarou o menino.
A história reafirma o que foi dito por socorristas no dia seguinte ao acidente. Johan ainda socorreu o goleiro Follmann, enquanto o pai ajudou no transporte da aeromoça Ximena Suárez, ambos sobreviventes.
“Estávamos voltando para ajudar com mais sobreviventes quando um policial nos disse para ir embora, que não sabia as intenções que tínhamos. Um bombeiro ainda discutiu com ele, disse que estávamos ajudando. Mas voltamos para casa para evitar mais problemas. Estava muito cansado, mas não conseguia dormir. Me dá muita satisfação ajudar a salvar vidas”, completou Johan, coincidentemente torcedor do Atlético Nacional, que iria disputar a final com a Chapecoense.
(Com informações do El Colombiano e da ESPN Brasil)