ntegrante do grupo de punk rock feminista russo Pussy Riot é retirada por seguranças após uma invasão no campo em forma de protesto, durante a partida da final da Copa do Mundo entre França e Croácia -
Os quatro integrantes do grupo Pussy Riot que invadiram o gramado do estádio Luzhniki durante a final da Copa do Mundo da Rússia foram condenados nesta segunda-feira, 16, a quinze dias de prisão por sua ação. Eles protestavam a favor da liberdade de expressão e contra a Fifa, por se aliar a regimes repressores.
Os manifestantes, três mulheres e um homem, entraram em campo durante o segundo tempo da partida entre França e Croácia, que terminou com vitória da equipe francesa por 4 a 2. Eles estavam vestidos como policiais, mas foram rendidos rapidamente pelos guardas.
Um dos jogadores croatas, Dejan Lovren, não gostou do protesto e tentou retirar um dos manifestantes de campo. Já o francês Kylian Mbappé retribuiu o cumprimento de uma ativista.
Olga afirmou a jornalistas que o objetivo da invasão foi promover a liberdade de expressão e condenar as políticas da Fifa. “A Fifa é amiga dos chefes de Estado que apoiam a repressão, que violam os direitos humanos”, disse.
Além dos quinze dias de prisão, os manifestantes também estão proibidos de frequentar eventos esportivos na Rússia por três anos. A Justiça russa decidiu acusá-los apenas de forma administrativa, e não criminalmente, para impedir que se tornassem símbolos ou mártires de campanhas similares.
O grupo Pussy Riot ganhou fama em 2012, quando duas integrantes foram condenadas a dois anos de prisão por interpretar uma canção punk contra o presidente russo Vladimir Putin, no principal templo religioso do país, a Catedral de Cristo Salvador, em Moscou.
(Com EFE)
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