Ministério da Educação vai abrir nesta segunda-feira (16) as inscrições para 155 mil vagas da edição do segundo semestre do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Podem participar da seleção estudantes que participaram do Enem a partir da edição de 2010 e obtiveram média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 (quatrocentos e cinquenta) pontos e nota na redação superior a 0 (zero).
Para concorrer pela modalidade de financiamento do Fies, é preciso possuir renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos. Já na modalide P-Fies (quando o agente financeiro é o banco), a renda familiar mensal bruta per capita deve ser de de três a cinco salários mínimos.
As inscrições devem ser feitas pelo site oficial do Fies e o prazo para participar termina em 22 de julho.
Cronograma do Fies
Inscrições: 16 a 22 de julho
Resultado: 27 de julho
Complementação da inscrição: 27 a 31 de julho
Lista de espera (modalidade Fies): 1º a 24 de agosto
Modalidades do Fies
O novo Fies tem duas modalidades:
Fies: Candidatos cuja renda familiar per capita seja de até 3 salários mínimos. Nesse tipo de financiamento, o pagamento será feito com juros zero.
Caso o estudante se encaixe nessa faixa de renda, só poderá participar do P-Fies se não houver vaga para o curso desejado na primeira modalidade.
P-Fies: Candidatos cuja renda familiar per capita esteja entre 3 e 5 salários mínimos. Nessa modalidade, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito (banco).
Teto de semestralidade
A seleção do segundo semestre terá o retorno do limite máximo do valor das mensalidades cobertas pelo fundo. Ele voltará a cobrir cursos com mensalidades de até R$ 7 mil, ou R$ 42 mil por semestre. No primeiro semestre, o limite era de R$ 30 mil, o que permitia que apenas cursos com mensalidade de até R$ 5 mil pudessem participar do financiamento.
Conhecido como “teto da semestralidade”, esse limite de R$ 42 mil já existia no antigo modelo do Fies, mas foi reduzido no lançamento do Novo Fies, segundo ele, em nome da “sustentabilidade” do programa.