Recursos vão financiar a conclusão das obras do metrô no Panamá, onde a empresa brasileira também responde a processos por corrupção
Cidade do Panamá (Alfredo Maiquez/iStock/Getty Images)
Enquanto amarga a pior crise de sua história, a Odebrecht comemorou ao menos uma vitória nos últimos dias.
A companhia é responsável pela construção da linha 2 do metrô no Panamá, em parceria com a espanhola FCC, num contrato de 2 bilhões de dólares.
A empreitada vinha sendo bancada com recursos públicos, mas o governo panamenho decidiu trancar o caixa quando vieram a público as denúncias de corrupção contra a empresa brasileira no país. Na segunda-feira, inclusive, as autoridades locais entraram com uma ação para pedir o ressarcimento dos desvios praticados pela Odebrecht no Panamá.
Sem a grana do erário, o consórcio espano-brasileiro, que recebeu 200 milhões de dólares até agora, passou o chapéu em instituições privadas e, na semana passada, conseguiu apresentar a documentação exigida por bancos internacionais para a liberação de um financiamento de 1,8 bilhão de dólares.
Até agora, 33% da obra está concluída. Os nome dos bancos que toparam financiar o restante da construção são mantidos em sigilo.
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