quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Laudo con€firma versão da polícia sobre morte de estudante em blitz na Paraíba


O laudo da reconstituição da morte do estudante Cícero Maximino da Silva, de 20 anos, em uma blitz no bairro de Manaíra, em João Pessoa, constatou que a versão do policial militar responsável pelo disparo estava correta. A informação foi dada nesta terça-feira (14) pelo gerente operacional de criminalística do Instituto de Polícia Científica (IPC), Marcelo Burity.

De acordo com Marcelo, o depoimento do condutor da moto, que afirmou não ter visto a blitz, não condizia com o que foi levantado pela reprodução simulada. A reconstituição da morte do universitário aconteceu no dia 3 de novembro e foi realizada pela Polícia Civil e pelo IPC. O trabalho durou mais de três horas e contou com a participação do policial militar que baleou o jovem na blitz e também do condutor da motocicleta na qual Cícero estava.

Conforme o gerente operacional de criminalística do IPC, a reprodução simulada levou em conta as versões do policial e do condutor da motocicleta, além das lesões no estudante e das filmagens de câmeras de prédios ao longo do trecho em que houve a ocorrência.

Relembre o caso

O estudante Cícero Maximino da Silva foi morto por policiais na noite do dia 21 de outubro em uma blitz que estava sendo realizada no bairro de Manaíra. Segundo a Polícia Militar, ele e outro homem estavam em uma motocicleta, quando, ao avistarem a blitz, tentaram fugir e atropelar os policiais que estavam no local. Conforme a PM, eles teriam, ainda, tentado puxar uma arma. O condutor da moto deu outra versão e, disse que desconhecia a arma e que não tentou fugir da blitz.

O jovem posteriormente reafirmou sua versão à Polícia Civil. A vítima chegou a ser encaminhada para o Hospital de Emergência e Trauma, mas morreu antes de receber atendimento médico. No dia seguite ao ocorrido, a PM divulgou uma nota sobre o caso e destacou a presença de uma arma apreendida no local.







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