sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Empreender: Associação Paraibana de Imprensa critica exposição de jornalistas


A Associação Paraibana de Imprensa emitiu nota nesta sexta-feira (09) negando qualquer tipo de irregularidade para concessão de créditos do programa estadual ‘Empreender’ a jornalistas e radialistas. O Governo do Estado notificou 197 profissionais da imprensa para que quitem os débitos que possuem junto ao programa. A lista com os nomes dos devedores foi publicada em edição do Diário Oficial do Estado.

A diretoria da Associação criticou a exposição dos profissionais e estranhou o fato do Governo não ter sequer tentado negociar com os jornalistas antes se publicizar seus nomes. Conforme a nota, a medida causou constrangimento.

“Convêm salientar que em nenhum momento a diretoria da entidade na época, bem como seu presidente em exercício, jornalista João Pinto, precisou fazer qualquer tipo de negociata para obter vantagens pessoais, como foi insinuado maldosamente por alguns que tentam politizar um assunto que passa à margem dessa questão. A diretoria da entidade critica a exposição dos associados, sobretudo nessa fase de crise econômica, sem que houvesse anteriormente uma fase de negociação para resolver a demanda, evitando constrangimento desnecessário”, diz a nota.

Os empréstimos foram contraídos no ano de 2014 em uma interlocução entre a Associação Paraibana de Imprensa e a Secretaria de Comunicação do Estado. O objetivo era oferecer crédito a integrantes da imprensa para compra de equipamentos ou investimentos em projetos inerentes à profissão.

Veja a nota da API na íntegra:

A Associação Paraibana de Imprensa (API) vem a público prestar alguns esclarecimentos, principalmente de natureza técnica, sobre a parceria formalizada entre esta entidade e o Empreender Paraíba para viabilizar a contração de empréstimos por parte de profissionais de imprensa do Estado da Paraíba, celebrados no ano de 2014, e que motivou ampla discussão nas redes sociais.

1 – A abertura dessa linha de crédito para contemplar profissionais de imprensa foi amplamente divulgada nos meios de comunicação do Estado, nos sites, portais, blogs e redes sociais de uma forma em geral;

2 – O cadastro de cada interessado foi preenchido na sede da própria API por funcionários do Empreender, que também informaram sobre a documentação necessária, bem como das regras para a efetuação do contrato;

3 – Após a aprovação do cadastro, o Empreender divulgou a relação com os nomes dos que preencheram os requisitos e estabeleceu a sede da API para a entrega dos cheques nominais e dos carnês de pagamento. Ou seja, tudo feito às claras, sem ocultação de informações, intermediado pela API com intuito único e exclusivo de proporcionar condições para o melhor desempenho dos profissionais de imprensa.

4 – Convêm salientar que em nenhum momento a diretoria da entidade na época, bem como seu presidente em exercício, jornalista João Pinto, precisou fazer qualquer tipo de negociata para obter vantagens pessoais, como foi insinuado maldosamente por alguns que tentam politizar um assunto que passa à margem dessa questão. A diretoria da entidade critica a exposição dos associados, sobretudo nessa fase de crise econômica, sem que houvesse anteriormente uma fase de negociação para resolver a demanda, evitando constrangimento desnecessário.

5 – Por fim, a API tem convicção de que a nova fase exige renegociação com adesão de todos visando uma solução definitiva.

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