quarta-feira, 26 de outubro de 2016
Homem é preso na Paraíba acusado de estelionato em dois estados
A Polícia Civil prendeu em flagrante, na manhã desta quarta-feira (26), o pernambucano Josinaldo Vieira da Silva, 43 anos. Ele era investigado pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) de João Pessoa por estelionato e, de acordo com os levantamentos policiais, praticou vários golpes nos estados da Paraíba e Pernambuco. Ele já teria desviado mais de R$ 850 mil negociando de forma fraudulenta imóveis, emitindo cheques bancários roubados e contratando empréstimos.
“O suspeito adquiriu uma fazenda, situada no município de Sapé, no Brejo paraibano, pelo valor de R$ 700 mil, e como pagamento ele repassou dois cheques bancários em nome de terceiros. Sem levantar suspeitas, Josinaldo convenceu a vítima a entrar na posse da fazenda, antes que os cheques fossem compensados e negociou 30 bois da raça Nelore, avaliados em R$ 70 mil e outros bens avaliados em mais de R$ 30 mil. Depois disso, ele desapareceu deixando o dono do imóvel com o prejuízo”, disse o delegado Lucas Sá.
Desconfiando que podia ter caído em um golpe, a vítima procurou informações sobre o suspeito e descobriu que os cheques repassados por Josinaldo foram furtados de uma empresa do estado de Pernambuco e que ele já responde a processos por estelionato. A partir daí, o dono do imóvel foi até a polícia e registrou a ocorrência. Os agentes de investigações da Delegacia de Defraudações e Falsificações realizaram um levantamento e começaram a monitorar o suspeito.
Sem desconfiar que a fraude praticada por ele tinha sido descoberta, na manhã desta quarta-feira, Josinaldo foi até a rua Maciel Pinheiro, no centro da Capital, e tentou trocar outro cheque bancário falso no valor de R$ 11 mil. A equipe da DDF ficou observando de longe a transação. Na hora que o suspeito estava concluindo a troca do cheque por dinheiro, foi abordado e preso em flagrante pelos crimes de receptação qualificada por emissão de cheques bancários roubados e estelionato. As penas pelos dois crimes podem chegar a mais de 13 anos de reclusão.
Secom-PB