sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Exame em criança na Paraíba indica que não houve envenenamento por suco


Deu negativo para envenenamento o primeiro tipo de exame de sangue, feito com o menino de 7 anos que teve crises convulsivas após tomar um suco de cajá industrializado na Paraíba. O resultado foi divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande. Outros dois tipos de exames que identificam outras formas de envenenamento foram solicitados e podem ficar prontos ainda nesta quarta-feira.

De acordo com o Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox), o resultado do exame colinesterase chegou pela manhã.

A unidade de medida que índice o envenenamento está entre os percentuais de 5.320 U/l e 12.920 U/l, mas a amostra de sangue da criança indicou 4.977 U/l, descartando essa possibilidade.

Segundo o Ceatox, o exame foi solicitado pois as reações que a criança apresentava eram parecidas com os sintomas de uma síndrome colinérgica. Na manhã desta quarta-feira, outros dois exames de sangue foram solicitados. Um deles é para avaliar o tempo de protrombina e o outro o tempo de tromboplastina, que indicam o comportamento do corpo em relação à coagulação de sangue.

Perícia no suco
Além destes exames de sangue, segundo o Ceatox, foram coletados materiais do suco de cajá que o menino tomou e outras amostras de sangue e urina da criança para serem analisados pelo Instituto de Polícia Científica (IPC). Nesta quarta-feira, as amostras foram encaminhadas do IPC de Campina Grande para o IPC de João Pessoa. O Ceatox não soube informar uma previsão de retorno das análises.

Estado de saúde
O menino de 7 anos que passou mal e teve crises convulsivas depois de tomar um suco de cajá industrializado não corre mais risco de morte e já consegue respirar, se alimentar e conversar normalmente. Segundo o Hospital de Trauma, depois de deixar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), nesta segunda-feira (24), a criança teve uma grande melhora e deve receber alta médica ainda essa semana. A criança tomou o suco durante um lanche, em uma escola particular de Lagoa Seca, no dia 19 de outubro deste ano.



G1PB