terça-feira, 5 de julho de 2016

Wellington Roberto afirma que fará avaliação “justa” se relatar processo contra Bolsonaro


O deputado federal Wellington Roberto (PR) antecipou que adotará uma postura “justa” se for escolhido como relator do processo contra o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) no Conselho de Ética. Ele minimizou as declarações do colega de Parlamento, acusado de fazer apologia à tortura ao citar o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra quando votou na sessão que permitiu a abertura do impeachment da presidente Dilma Rousseff, no dia 17 de abril.

“Eu acho que todos nós nos expressamos de uma forma na hora de votar no impeachment. O Bolsonaro radicalizou na forma das homenagens que fez a um general que fez tortura no passado. Agora, eu pergunto, o Bolsonaro estava presente na hora que o general torturava essas pessoas? Nós temos que avaliar de forma justa, o que um companheiro fez com Bolsonaro, até agora, não tem nenhuma ação contra ele dentro do Conselho de Ética, se eu for confirmado como relator, vou decidir de uma forma justa”, disse.

Ele também descartou mudar de posicionamento sobre o processo que pede a cassação do mandato do presidente afastado da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB). O paraibano garantiu que irá voltar pela absolvição do peemedebista no plenário da Casa.

“Eu não voto contra Eduardo Cunha, pois já me posicionei no Conselho de Ética a favor da manutenção do mandato dele. Seja na CCJ ou no plenário, eu não tenho como fazer diferente, vou permanecer com a mesma posição que tive no Conselho de Ética. Minha situação é tranquila, com a consciência muito aberta para não fazer nenhum pré-julgamento. Acho que Eduardo Cunha tem que ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal, já aconteceram julgamentos anteriores que foram condenados pelo Conselho de Ética, e posteriormente, foram absolvidos pelo STF, como é o caso de um deputado federal do PT”, falou.






Com Blog do Gordinho