A presidente deve assinar na manhã de quinta-feira (12) a exoneração coletiva dos ministros. Deve ser um dos primeiros atos do dia dela. Apenas dois ministros devem permanecer: o do Esporte, Ricardo Leyser, para não atrapalhar a organização das Olimpíadas, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para evitar qualquer agitação no mercado financeiro.
De acordo com a assessoria do Planalto, a presidente desistiu de descer a rampa do Planalto, como havia pensado antes. Mesmo assim nem isso está certo. Ela pode de repente decidir descer a rampa. Outra informação é que, se ela não descer a rampa, ele deve sair pelo andar térreo por uma das portas laterais do Palácio do Planalto.
Já está definido que a presidente deverá fazer um pronunciamento às 10h da manhã de quinta-feira (12). Só depois disso, será divulgada nas redes sociais a mensagem que ela já deixou gravada.
Quando deixar o Planalto, a presidente deve ir para o Palácio da Alvorada, onde espera continuar morando durante o período de afastamento. Mas, além da moradia, ainda faltam ser definidos os direitos que ela terá como presidente afastada. Quem vai definir isso deverá ser o presidente do Senado Renan Calheiros.
Assessores de Dilma dizem que, mesmo afastada, ela pretende manter uma agenda política e econômica e quer também continuar viajando pelo país.
Fernando Rêgo BarrosBrasília, DFhttp://g1.globo.com