O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), divulgou nesta quarta-feira (17) o novo boletim sobre o s casos de Microcefalia.
Conforme os dados, até a 6ª Semana Epidemiológica deste ano 766 notificações de casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus Zika, distribuídos em 122 municípios paraibanos foram registrados.
De acordo com a SES-PB, dos 766 casos notificados, 423 estão em investigação, 56 foram confirmados para microcefalia relacionada à infecção congênita, e 287 foram descartados.
Os municípios com o maior número de notificações de casos suspeitos são João Pessoa (306); Patos (36); Sapé (22) e Bayeux (21). Quanto ao número de óbitos, foram notificados 14 óbitos suspeitos.
Na região do Médio Piranhas, o portal apurou que foram descartados o caso suspeito de Brejo do Cruz e dois em São Bento.
Outros 17 seguem em investigação, inclusive o da mulher natural de Pombal que teve o filho em João Pessoa.
As demais suspeitas são em Catolé do Rocha (6), São Bento (4), Brejo dos Santos (2), Belém de Brejo do Cruz (2), Riacho dos Cavalos (2) e Pombal (1).
De acordo com a Gerência Executiva de Vigilância em Saúde da SES-PB, a microcefalia, independente da causa, já é uma condição confirmada.
No entanto, se tratando da vigilância de microcefalias relacionadas ao vírus Zika, todos os casos que, após revisão da aferição das medidas, dos exames ou do critério de enquadramento não estejam contemplados nas definições estabelecidas para relação com infecção pelo zika vírus, são descartados, de acordo com o Protocolo de Vigilância e Resposta à Ocorrência de Microcefalia Relacionada à Infecção pelo Vírus Zika, da SVS/MS.
“O Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) é o sistema de informação oficial para registro de todas as anomalias congênitas identificadas no pós-parto. Por conseguinte, todos os casos diagnosticados de microcefalia, relacionados ou não à infecção pelo vírus Zika deverão ser notificados oficialmente neste sistema, que tem o objetivo de fornecer informações sobre as características dos nascidos vivos”, explicou a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Renata Nóbrega.