O magistrado negou o pedido de prisão domiciliar e determinou que Gilberto Carneiro seja encaminhado para o Presídio Hitler Cantalice, a Penitenciária Média de Mangabeira.A defesa de Gilberto Carneiro, inicialmente, pediu que ele ficasse em sala de estado-maior (Foto: Walla Santos)
O ex-procurador geral do Estado da Paraíba, Gilberto Carneiro, teve sua prisão preventiva mantida por decisão do juiz Adilson Fabrício, no início da tarde desta quarta-feira (18). O magistrado negou o pedido de prisão domiciliar e determinou que Gilberto Carneiro seja encaminhado para o Presídio Hitler Cantalice, a Penitenciária Média de Mangabeira, em João Pessoa.
A defesa de Gilberto Carneiro, inicialmente, pediu que ele ficasse em sala de estado-maior. Diante da impossibilidade, solicitaram que Gilberto Carneiro ficasse recolhido em um Batalhão da Polícia Militar, já que a Média de Mangabeira não possui celas separadas, segundo a defesa. O representante do Ministério Público disse que somente militares ficam recolhidos em batalhões militares.
O juiz concordou e disse que a unidade militar não é cabível para a prisão de civis. Adilson Fabrício também negou o pedido para que Gilberto Carneiro fosse posto em prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica.
Gilberto Carneiro permanecerá na Penitenciária Média de Mangabeira, em uma ala especial onde Coriolano Coutinho, Waldson de Souza, Ricardo Coutinho e o próprio ex-procurador não poderão ter contato.
Apesar do rito da audiência de custódia estar sendo feito pelo juiz Adilson Fabrício, todo o teor da audiência de custódia será analisado e a decisão final será dada posteriormente pelo relator da Operação Calvário no Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Ricardo Vital.