Ele é apontado pelo Ministério Público como líder da organização criminosa — Reprodução
Alvo da operação Juízo Final, desencadeada na manhã desta terça-feira (17) em João Pessoa, pela Polícia Federal e Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) está fora do país e foi solicitado a inclusão de seu na lista de procurados da Polícia Internacional (Interpol).
Coutinho teve prisão preventiva decretada, junto com outros 16 nomes. Ele é apontado pelo Ministério Público como líder da organização criminosa atuante em desvio de recursos públicos destinados aos serviços de saúde no Estado da Paraíba, por meio de fraudes em procedimentos licitatórios e em concurso público, corrupção e financiamento de campanhas de agentes políticos, bem como superfaturamento em equipamentos, serviços e medicamentos.
Além do governador, seu irmão Coriolano Coutinho, a deputada estadual Estela Bezerra (PSB), os ex-secretários Waldson de Souza e Cláudia Lucena, e a prefeita de Conde Márcia Bezerra também tiveram mandados de prisão expedidos pela Justiça. Ao todo foram 54 mandados de busca e apreensão.
Redação