quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Cinco dirigentes e nove árbitros são banidos do futebol por manipular resultados na Paraíba


O presidente do Campinense, William Simões, o ex-vice-presidente de Futebol do Botafogo-PB, Breno Morais, o ex-presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol (TJDF-PB), Lionaldo do Santos, o ex-procurador do órgão, Marinaldo Barros, e o ex-presidente da Comissão Estadual de Arbitragem da Paraíba (Ceaf-PB), José Renato, foram banidos do futebol pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Em julgamento realizado na tarde desta quarta-feira (14) na sede do órgão no Rio de Janeiro, o Pleno do tribunal aplicou a pena máxima aos dirigentes e a nove árbitros paraibanos.

Todos foram apontados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público da Paraíba como integrantes de uma suposta organização criminosa que manipulava resultados no futebol da Paraíba. O resultado foi a deflagração da Operação Cartola. Além do banimento, Breno Morais terá que pagar R$ 90 mil de multa. Já Marinaldo e Lionaldo terão que desembolsar R$ 30 mil cada. José Renato foi multado em R$ 50 mil.

Na sessão desta quarta-feira, outros dirigentes também foram condenados, mas foram apenas suspensos. O ex-presidente do Botafogo-PB, Zezinho Botafogo, foi condenado a 540 dias de suspensão e multa de R$ 30 mil, assim como Guilherme Novinho, ex-vice-presidente do clube, e Francisco Sales, ex-diretor executivo de futebol.

O árbitros paraibanos que não poderão mais apitar futebol profissional são: Adeilson Carmos Sales (árbitro da FPF), Antônio Carlos Rocha (árbitro da FPF), Antônio Umbelino (árbitro da FPF), Éder Caxias (árbitro da CBF), Francisco Santiago (árbitro da FPF), João Bosco Sátiro (árbitro da CBF), José Maria de Lucena Netto, (auxiliar da CBF), Tarcísio José (auxiliar da FPF) e Josiel Ferreira (auxiliar da FPF).

Julgamento do ex-presidente da FPF é adiado

O ex-presidente da FPF, Amadeu Rodrigues, que também foi denunciado pela Procuradoria do STJD por manipulação de resultados seria julgado nesta quarta-feira. O tribunal entendeu que ele não teve tempo suficiente para mandar a sua defesa e decidiu que o seu processo vai ser colocado em pauta novamente no dia 29 deste mês.

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