
Rodrigo Ferreira Cavalcanti é acusado de estelionato, falsidade ideológica, corrupção ativa e o delito capitulado no artigo 1º, incisos IV e V, da Lei dos Crimes Contra a Ordem Tributária. Foram cumpridos, também, nessa terça, três mandados de busca e apreensão relacionados à investigação.
Entenda o caso
As investigações são contra crimes de sonegação vitimando, pelo menos, cinco empresas cujo ramo principal de atividades era o comércio de madeiras em diversas cidades do estado. Os mandados foram cumpridos pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do MPPB em madeireiras nos bairros do Geisel e Bancários, em João Pessoa.
De acordo com a polícia, o esquema movimentou R$ 15 milhões, gerando prejuízo de aproximadamente R$ 3 milhões em impostos aos cofres públicos, desde 2014.
Segundo a Secretaria de Estado da Receita (SER-PB), os suspeitos investigados na Operação Madeira sem Lei realizavam operações de comercialização ou aquisição de madeira ilegal, tendo como vítimas empresas regulares do estado.
As investigações apontam indícios de que os envolvidos praticaram crime contra a ordem tributária, crime de falsidade ideológica e estelionato. As penas, somadas, podem chegar a 15 anos de reclusão.