domingo, 10 de dezembro de 2017
Laudo aponta que bebê morreu asfixiado com leite e não têm sinais de lesões; mãe era suspeita
O laudo parcial da Gerencia Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), divulgado na tarde deste sábado (09) apontou que a bebê morta na madrugada deste sábado, não apresenta sinais de lesão interna ou externa e que a causa da morte foi asfixia mecânica por bronco aspiração do leite.
A informação foi passada pelo delegado encarregado do caso, Paulo Josafá.
O caso ganhou notoriedade, após o Hospital Cândida Vargas, para onde o bebê foi levado já sem vida, contatar a polícia, devido a suspeitas de que a morte da criança não havia sido natural.
A mãe foi levada até a Central de Polícia, onde foi constatado que ela já respondia a um processo por agressão à outra filha, hoje com quatro anos de idade. Uma prima da bebê morta prestou depoimento afirmando que a mãe reiteradas vezes agredia as duas filhas e que chegou a ser agredida também tentando defender as crianças.
A mulher, que não quis se identificar, chegou a afirmar que a mãe falou que iria beber o sangue das crianças e tinha oferecido a alma delas a satanás.
A mãe também relatou que é usuária de maconha e cocaína, mas alegou que nesta sexta-feira não utilizou nenhuma das substâncias, porém também foi pedido um exame toxicológico da criança. O resultado deste exame sai em aproximadamente 30 dias e se apresentar que a criança ingeriu alguma droga, o procedimento muda.
O delegado afirmou que fez várias oitivas e que o testemunho onde consta que a mulher agrediu a filha de quatro anos vai ser encaminhado para apuração pela Delegacia do Menor Vítima na próxima segunda-feira.
Marília Domingues
Paraiba.com