segunda-feira, 11 de setembro de 2017
Saúde: Crise atrasa desenvolvimento do polo farmacoquímico de Goiana
Apenas uma empresa, fora a Hemobras, conseguiu se instalar no polo anunciado em 2011, durante governo Eduardo Campos
Para além de uma moribunda Empresa Brasileira de Hemoderivados (Hemobras), ainda há muito a ser feito no polo farmacoquímico de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Anunciado no primeiro governo de Eduardo Campos, até hoje apenas uma empresa se instalou no local, fora a estatal. Outras seis empresas têm projetos para a região de 159 hectares, mas enfrentam dificuldades para se instalar devido à crise. No total, os investimentos na área somam mais de R$ 1,5 bilhão (a maior parte é da Hemobras).
A ideia do polo farmacoquímico nasceu em um momento de prosperidade para Pernambuco. A Hemobras, a empresa mais importante do polo, iniciou suas obras em 2010. O polo, inicialmente, também receberia a fábrica de vacinas da Novartis, empreendimento de R$ 1 bilhão, anunciado pelo presidente Lula e o então secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho. A empresa escolheu ficar em Jaboatão dos Guararapes.