quarta-feira, 17 de maio de 2017

Após delação da JBS, sessões da Câmara e do Senado são encerradas


Empresário Joesley Batista disse que o presidente Michel Temer deu aval para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha

Marcela Mattos/VEJA/VEJA)

Depois da revelação, pelo jornal O GLOBO, de que o empresário Joesley Batista, dono da JBS fez um acordo de delação premiada e afirmou que o presidente da República Michel Temer deu aval para comprar o silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha, as sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram esvaziadas rapidamente e as votações, canceladas de pronto. Sintomas da hecatombe política provocada pelos depoimentos de Joesley.

Na delação premiada de Joesley, também há informações de que um ex-assessor de Temer, o atual deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), aparece em imagens gravadas pela Polícia Federal recebendo uma mala com 500.000 reais. E mais: Joesley também diz que o senador Aécio Neves pediu 2 milhões de reais para custear sua defesa em ações a que responde na Operação Lava-Jato.

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