quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Polícia acredita em ‘acerto de contas’ no sequestro e morte de jovem na Ilha do Bispo


A Delegacia de Homicídios de João Pessoa que investiga a morte de Yago Felipe Gomes Silva de Lima, 22 anos, encontrado morto na tarde desta terça-feira (7), boiando às margens do rio Sanhauá, na Ilha do Bispo, acredita que o assassinato foi acerto de contas em briga de duas facções rivais que atuam no bairro.

De acordo com o delegado adjunto de Homicídios da Capital, Bruno Victor Germano, não está descartado a possibilidade de vingança no crime. De acordo com o delegado, que a vítima foi sequestrada por seis homens no domingo (5) por uma suposta gangue da comunidade do ‘Aratu’. “Tudo leva a crer que o crime foi cometido para se vingar atos do sobrinho de Yago de nome Jackson, que se encontra preso desde janeiro na penitenciária do Róger”.

Segundo o delegado, Jackson, que reside na comunidade ‘Tanque’, foi acusado de invadir a Aratu e disparar a esmo. Os tiros acertaram supostamente uma menina na perna e, em retaliação, um grupo sequestrou e matou o tio de Jackson. “Ainda estamos investigando também essa informação”, disse.

Só ontem familiares de Yago Felipe foram à polícia denunciar o sequestro e o desaparecimento do rapaz, cujo corpo foi encontrado às margens do rio Sanhauá com duas perfurações, provavelmente de arma de fogo”, revela o delegado.

O delegado faz um apelo para possíveis testemunhas do sequestro e do crime denunciem os autores através do telefone 197. “A identidade do denunciante será preservada”, garante o delegado Bruno Victor Germano adiantando que a ligação será recebida por ele próprio, responsável pela investigação do caso.






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