O deputado federal e presidente da CPI dos fundos de pensão, Efraim Filho (DEM), comentou em entrevista ao programa Rádio Verdade da Arapuan FM, nesta segunda-feira (26), que é contra o texto da reforma da previdência como está sendo apresentada pelo presidente Michel Temer (PMDB) e garantiu que vai votar não se a proposta for encaminhada da forma como está.
“Discordo do texto atual é extremamente rigoroso e joga todo o peso da reforma que precisa ser feita nos ombros do trabalhador assalariado. Não dá para reverter várias décadas de desajuste na previdência de um ano para o outro, tem que ser gradual, não para querer resolver para amanhã”, reclamou.
O democrata garantiu que com o projeto da forma como se encontra, seu voto será não e comentou que é preciso avançar em outras questões primeiro. “Se eu fosse o governo, o que eu faria? O grande rombo e a forma de começar os ajustes é combatendo as fraudes que é onde está o grande duto das perdas”, disse citando fraudes como aposentadorias por invalidez sem que a pessoa esteja inválida, ou auxílio doença onde o cidadão fica encostado indeterminadamente sem fiscalização por exemplo, deixando de citar fraudes como sonegações de contribuições previdenciárias.
O parlamentar desmistificou também a questão da aposentadoria de políticos, afirmando que a lei que permitia a aposentadoria após oito anos acabou em 1994 e que ele assim como qualquer agente público terá que se aposentar aos 60 anos mais 35 anos de contribuição.
Com Paraíba. com