terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Denúncia de chantagem ameaça eleição da Mesa Diretora da Câmara de Santa Rita


O vereador Anésio Miranda (PSB de Santa Rita) lançou um desafio ao seu colega Cícero Medeiro (PRB) que apresente provas de que vem sofrendo chantagens para votar no chamado grupo dos 10 para a Mesa Diretora da Câmara Municipal. “Não procede. É uma denúncia vazia e desafio Cícero ou qualquer outro vereador a apresentar provas de que vem sendo chantageado”, declarou Anésio ao confirmar eleição ‘casada’ para a Mesa da Casa em 1º de janeiro de 2017.

Anésio Miranda revelou que seu nome está posto para disputar à presidência da Câmara de Vereadores de Santa para o biênio 2019/2020 e que o vereador Saulo Gustavo (PTN) disputa o cargo para o período de 1017/2018.

Anésio disse desconhecer a existência de vídeo para chantagear os vereadores. “Houve apenas uma cobrança de posicionamento de certos vereadores que estavam negociando com duas chapas”, disse ao reafirmar a inexistência de gravação para chantagear os indecisos e debochou da denúncia: ainda bem que ele não disse que tivesse recebido dinheiro.

A denúncia
Hoje um grupo de vereadores de Santa Rita denunciou ao programa ‘Rádio Verdade’ da Arapuan, que estava sendo chantageado para vota em Gustavo e Anésio na eleição casada da mesa Diretora da Câmara de Santa Rita.

De acordo com o vereador Cícero Medeiros (PRB) há aproximadamente 15 dias foi gravado um vídeo com um grupo de nove vereadores onde todos se comprometiam a votar nas duas chapas para a presidência da Casa.

A suposta reunião teria acontecido em uma propriedade do vereador Galego da Boa Vista e que a gravação seria usada para chantagear o grupo e que se alguém se rebelasse contra a candidatura de Gustavo e Anésio o vídeo seria divulgado.

Ainda segundo Cícero, quem aceitasse participar do encontro era obrigado a gravar um vídeo. “Quem não aceitasse era porque tinha aceitado dinheiro de outra chapa. A regra era essa”.

Cicero Medeiro teme que o vídeo venha à tona, mas garante que ele não tem validades alguma. Para ele, a gravação tinha a intenção de amarrar os parlamentares pela coleira. “Estou dizendo aqui, se esse vídeo vier a tona não tem validade, não faço parte de grupo que precisa de documento para se manter unido, vou honrar meus votos e ajudar minha cidade”.






Com ClickPB