Uma mulher foi presa na tarde desta segunda-feira (4), suspeita de envolvimento no assassinato de um vendedor ambulante de 24 anos, ex-namorado dela. O crime aconteceu na madrugada do dia 12 de janeiro deste ano na praia do Jacaré, em Cabedelo, na Grande João Pessoa. O jovem foi morto a pedradas. A prisão ocorreu por meio de mandado, cumprido pela Polícia Civil.
De acordo com informações repassadas para a polícia pelos familiares da vítima, o vendedor ambulante teria saído de casa dizendo que ia participar da festa de aniversario da suspeita. Testemunhas também viram o jovem saindo da casa dela em uma moto conduzida por um homem que já foi identificado.
Horas depois, policiais militares foram informados que um homem tinha sido espancado e apedrejado na praia do Jacaré. A vítima anda foi levada para o hospital, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu. Foram realizadas várias buscas na cidade, mas a pessoa responsável pelo crime não foi encontrada. Uma denúncia feita pelo número 197 (Disque Denúncia da Secretaria da Segurança e da Defesa Social) ajudou a polícia nas investigações.
“A pessoa confirmou a versão da família da vítima. Ela disse que o jovem participou de uma festa na casa da namorada e que ela teria atraído ele até o local para matá-lo. O crime teria sido motivado por ciúmes”, falou o delegado João Ricardo, responsável pelas investigações. A suspeita detida passou a ser investigada junto com o condutor da moto e, quando a participação dos dois no crime foi confirmada, os mandados de prisão dos dois foram pedidos a Justiça.
O motociclista suspeito foi encaminhado para a delegacia na quarta-feira (29). Depois de prestar depoimento, ele foi preso. Já a ex-namorada do jovem morto não foi encontrada na cidade de Cabedelo. A informação era de que ela estava no interior da Paraíba. Nesta segunda-feira, ela voltou para o município e, quando soube da prisão do outro suspeito, se apresentou na delegacia acompanhada de um advogado. Ela foi ouvida e o mandado de prisão cumprido. A dupla vai responder na Justiça por homicídio.
Portal Correio