sexta-feira, 22 de julho de 2016

Corretor com nove processos na Justiça é preso em JP por golpes de R$ 600 mil



Estelionatário pretendia fugir para os Estados Unidos no dia 5 de agosto. (Foto: Lucas Sá/Divulgação)

Um corretor de imóveis e veículos de 38 anos foi preso nesta quinta-feira (21), na casa onde mora em Mangabeira, em João Pessoa, suspeito de aplicar golpes em negociações e provocar prejuízo maior que R$ 600 mil. Segundo a polícia, ele continuava exercendo a atividade há cerca de quatro anos mesmo respondendo a seis procedimentos administrativos no Creci-PB, a nove processos na Justiça paraibana, e depois de já ter sido preso em 2015 pelo crime de porte ilegal de arma.
De acordo com o delegado de Defraudações Lucas Sá, o suspeito oferecia imóveis para negociação, informando ter contatos em instituições financeiras que facilitariam a aprovação dos contratos de financiamento. Para isso, ele alegava que precisaria de adiantamento dos valores, como um sinal, para que a negociação pudesse ter seguimento.

“O suspeito sempre recebe os pagamentos em contas pessoais ou em espécie, em média de R$ 5 mil a R$ 10 mil, para dar início às negociações; no entanto, algumas vítimas chegaram a repassar a quantia de R$ 20 mil, outra vítima repassou R$ 35 mil e mais uma chegou a repassar R$ 90 mil. Após receber os valores de todas as vítimas, o suspeito desaparecia, mudando contato telefônico e até mesmo de endereço”, explicou o delegado., afirmando ainda que o corretor pretendia fugir para os Estados Unidos no dia 5 de agosto, sem pretensão de retornar para o Brasil.

Ele foi preso e enquadrado no crime de estelionato e permanecerá na carceragem da Central de Polícia Civil, em João Pessoa.

Segundo Sá, 11 pessoas já compareceram a polícia denunciando práticas criminosas que teriam sido cometidas pelo suspeito.

Qualquer pessoa que se sinta vítima de golpes na compra e venda de imóveis ou veículos em João Pessoa, deve procurar qualquer delegacia para registrar Boletim de Ocorrência ou ligar para o Disque Denúncia da Polícia Civil, 197. O telefone é gratuita e identidade do denunciante é preservada.


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Com Portal Correio