quarta-feira, 6 de julho de 2016

Conheça Dom Genival Saraiva, o paraibano que substituí o paulista Dom Aldo Pagotto


Dom Genival Saraiva de França nasceu na cidade paraibana de Alcantil no dia 3 de abril de 1938. É filho de José Luiz de França e Maria Brasilina de França.

Cursou o primeiro ano ginasial no Seminário de Olinda, em 1952, como seminarista da Diocese de Nazaré da Mata (PE). Foi acolhido como seminarista na Diocese de Campina Grande (PB) por Dom Anselmo Pietrulla, passando a estudar, a partir de 1953, no Seminário Arquidiocesano da Paraíba, em João Pessoa, onde prosseguiu os estudos de nível e o Curso de Filosofia. Recebeu o Sacramento da Confirmação na Capela do Seminário, em João Pessoa, no dia 5 de junho de 1955, ministrado por Dom Manuel Pereira da Costa.

Fez o Curso de Teologia no Seminário Maior de Viamão (RS), de 1961 a 1964. Foi ordenado padre no dia 1º de janeiro de 1965, na Catedral de Campina Grande, mediante a imposição das mãos de Dom Manuel Pereira da Costa. Completou sua formação acadêmica com o Curso de Licenciatura em Filosofia na Universidade Católica de Pernambuco, em 1970. Concluiu o Mestrado em Pedagogia na Pontifícia Universidade Salesiana de Roma, em 1981.

Na Diocese de Campina Grande exerceu, entre outras, as funções de: Reitor do Seminário Diocesano Cura d’Ars, Pároco da Catedral, Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, Coordenador da Pastoral Diocesana, Membro do Conselho Presbiteral, do Colégio dos Consultores e do Conselho de Assuntos Econômicos.



Vacante a Diocese de Campina Grande, em 1981, quando Dom Manuel Pereira da Costa tornou-se Bispo Emérito, foi escolhido Vigário Capitular (hoje chamado de Administrador Diocesano) até a Posse de Dom Luís Gonzaga Fernandes, como Bispo Diocesano de Campina Grande, no dia 12 de setembro de 1981. Em 1986 foi nomeado Vigário Geral da Diocese. Atuou na Pastoral da Comunicação, na condição de apresentador de Programas nas Rádios Caturité e Campina Grande FM.

Exerceu atividades administrativas na rede escolar: Diretor do Ginásio de Aplicação da Fundação Universidade Regional do Nordeste, Vice-Diretor do Colégio Estadual – Prata, Diretor do Colégio Estadual José Pinheiro e Diretor do Colégio Diocesano Pio XI. Exerceu o magistério em escolas da rede pública e particular e no ensino superior na Universidade Estadual da Paraíba e na Universidade Federal da Paraíba – Campus II. Foi Secretário de Educação e Cultura do Município de Campina Grande e Membro do Conselho Municipal de Educação de Campina Grande e do Conselho Estadual de Educação.

Foi nomeado Bispo Diocesano de Palmares (PE), pelo Papa João Paulo II, no dia 12 de julho de 2000. Recebeu a Ordenação Episcopal no dia 23 de setembro de 2000, em Celebração realizada no Ginásio de Esportes “O Meninão”, em Campina Grande, tendo como Bispo Ordenante Principal Dom Luís Gonzaga Fernandes e como Consagrantes Dom José Ivo Lorscheiter, Bispo de Santa Maria (RS) e Dom Acácio Rodrigues Alves, Bispo Emérito de Palmares (PE). O ato de Posse como Bispo Diocesano de Palmares foi celebrado na Catedral de Palmares, no dia 28 de outubro de 2000, data comemorativa do 30º aniversário de Promulgação, pelo Papa Paulo VI, do Decreto Conciliar “Christus Dominus” que trata do Múnus Pastoral dos Bispos na Igreja.

O lema episcopal é “Pro hominibus constituitur” (“Constituído em favor dos homens”), extraído da Carta aos Hebreus, cap. 5,1. Ele traduz claramente a missão do Bispo que, sendo tomado dentre os homens, é consagrado em seu favor “nas coisas que se referem a Deus”.

Dom Genival foi Presidente do Regional Nordeste 2, eleito pelos Bispos do Regional para o período de 2011 a 2015. Pertence ao Conselho Permanente da CNBB. É membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Cedes) do Estado de Pernambuco.

Sobre o Brasão de Dom Genival:


O campo do Brasão está cortado em três quartéis. No primeiro quartel, em campo vermelho, que alude à vida temporal, encontram-se seis estrelas representando o Povo de Deus, em sua caminhada de peregrinação e luta. No segundo quartel, a flor de Lis prateada, em campo azul, que alude à dimensão espiritual da existência, é símbolo de Maria, Imaculada Conceição, a quem o Bispo consagra seu ministério episcopal. No terceiro quartel, em campo dourado, as folhas de cana de açúcar representam o produto principal da Região de cujo cultivo o povo ganha seu sustento.
Assessoria de Imprensa e Comunicação da Arquidiocese da Paraíba