quinta-feira, 12 de maio de 2016

Paraíba ainda é terceiro estado com maior número de casos confirmados de microcefalia

A Paraíba tem 119 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita, e 344 estão em investigação. A Paraíba continua em terceiro lugar no país em número de casos confirmados. O primeiro é Pernambuco, com 351 casos, e o segundo é a Bahia, com 237 casos. O Ministério da Saúde e os estados confirmaram 1.326 casos em todo o país. Os dados são até o dia 7 de maio e fazem parte do Informe Epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (11).

O boletim reúne as informações encaminhadas semanalmente pelas secretarias estaduais de saúde. No total, foram notificados 873 casos suspeitos na Paraíba, desde o início das investigações, em outubro de 2015, mas 410 foram descartados. No país, foram notificados nesse período um total de 7.438 casos suspeitos, sendo que 3.433 permanecem em investigação. Outros 2.679 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia e ou malformações confirmadas por causa não infecciosas ou não se enquadrarem na definição de caso.

Em todo o Brasil, os 1.326 casos confirmados ocorreram em 484 municípios, localizados em 25 unidades da federação. Não existe registro de confirmação apenas nos estados do Acre e de Santa Catarina. Desses casos, 205 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.

No mesmo período, foram registrados 262 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Destes, 56 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 174 continuam em investigação e 32 foram descartados.

O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

- A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

Com ClickPB