Os senadores Cássio Cunha Lima (PSDB) e José Maranhão (PMDB) já garantiram que irão votar a favor do afastamento, por 180 dias, da presidente Dilma Rousseff (PT). O senador Raimundo Lira (PMDB), que presidiu a Comissão Especial do Impeachment, deixou para revelar seu posicionamento no momento da votação.
O líder do PSDB no Senado afirmou que o processo de impeachment se fundamenta no desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal, crime caracterizado pelos empréstimos feitos junto a bancos oficiais para pagar compromissos do governo.
Além disso, o senador afirmou que Dilma Rousseff mentiu à população durante a campanha eleitoral, em 2014. Cássio lembrou que Dilma era consciente da caótica situação fiscal do país, e mesmo assim dizia a todos que a economia do país estava muito bem administrada.
“E o que mais impressiona é que não há nenhuma preocupação com o Brasil real que está derretendo. Mais uma vez, é a ganância pelo poder. Essa sanha de poder, essa vontade de se manter no cargo a todo preço, a todo custo, não pode ser maior que o sofrimento do povo brasileiro. É proselitismo em cima de proselitismo. São discursos retóricos de quem se apresenta como defensor dos trabalhadores, mas não apresenta uma palavra em relação aos 10 milhões de desempregados que o Brasil tem hoje”, acusou.
José Maranhão já adiantou que é a favor da saída da presidente Dilma Rousseff do governo.
Para o peemedebista, o vice-presidente Michel Temer será um bom presidente para o país, com a concretização do impeachment. “Temer é uma pessoa capaz, professor de Direito, jurista renomado com vida parlamentar digna. Nenhum partido tem mais condições de governar o Brasil que o PMDB”.