
O caso está sendo investigado pelos delegados Carlos Seabra e Yvna Cordeiro. “A nossa linha de investigação é que o menino tenha mesmo morrido afogado. O corpo foi achado em um capinzal alagado, onde o capim é alto e a água chega a pouco menos de um metro de altura”, disse Carlos Seabra.
Erick Muniz foi visto pela última vez às 16h do dia 18, brincando perto de casa, próximo a um parque de vaquejada. Segundo o delegado, o capinzal não fica distante do parque de vaquejada e o corpo demorou a ser encontrado por causa da altura do matagal.
Segundo o avô do menino, José Manoel da Silva, Erick era autista e precisava de cuidados especiais. Ele tomava remédios controlados e poderia ficar agressivo sem o medicamento.
“Nós acreditamos que o menino tenha entrado no capinzal e caminhado, já que o corpo estava no meio do mato. Ele deve ter escorregado no lodo, não conseguiu se levantar e acabou se afogando. Essa é a linha de investigação até agora”, afirmou o delegado.
Carlos Seabra informou ainda que não deu pra identificar se o corpo tinha sinais de espancamento e estupro por causa do estado de putrefação. O corpo foi encaminhado para o Núcleo de Medicina e odontologia Legal (Numol) de Campina Grande. O laudo com a causa da morte deve ser divulgado em 20 dias.
“Já foram colhidos mais de 30 depoimentos desde o desaparecimento do menino. Todas as pessoas que tiveram contato com ele na segunda-feira [dia 18] estão sendo interrogadas. Caso não seja confirmado o afogamento, nós partiremos para outra linha de investigação”, explicou Carlos Seabra.
G1PB