quinta-feira, 24 de março de 2016

Paraíba já tem três casos suspeitos de H1N1 sendo investigados


Já são três os casos suspeitos de gripe H1N1 que estão em investigação na Paraíba. A gerente regional da 3ª Gerência Regional de Saúde, que abrange 42 municípios, Tatiana Medeiros, disse que após o primeiro caso de paciente suspeito de ter o vírus H1N1, mais dois surgiram alguns dias depois, no Trauma de Campina Grande. Contudo, ela afirma que os números não caracterizam surto.

O resultado dos exames para confirmar ou descartar a doença ainda não saiu. O primeiro caso suspeito foi notificado no dia 11 deste mês e ocorreu em uma paciente de 25 anos. Ela foi tratada e isolada. Foi coletado o material da paciente e enviado para um laboratório no Rio de Janeiro para investigação, que deve confirmar ou descartar o caso. Tatiana informou que nos outros dois casos foram seguidos todos os protocolos recomendados pelo Ministério da Saúde.

Tatiana disse ainda que a campanha de vacinação contra a gripe está prevista para iniciar no dia 30 de abril, que será o dia D. Com base nos números de notificações, ela não vê necessidade de antecipação da vacinação.

A doença – A H1N1 é popularmente conhecida como gripe suína. Ela é uma doença respiratória aguda, causada pelo vírus pandêmico (H1N1) 2009. E é transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou espirro e do contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. Ela é causada por diferentes subtipos do vírus influenza.

Os sintomas são muito parecidos com o da gripe comum e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, ao apresentar estes sintomas, seja pela gripe comum ou pela nova gripe, deve-se procurar seu médico ou um posto de saúde.

Vacina – Ela é a mesma da gripe comum. A dose, via injeção, protege contra os subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B. Conforme o Ministério da Saúde, 1.794 pessoas foram internadas no ano passado em decorrência de complicações da gripe e 326 morreram. A cepa H1N1 foi a que provocou o maior número de óbitos (163), seguido do H3N2 (105).

A vacina é contraindicada a pessoas com histórico de reação anafilática em doses anteriores e a quem tem algum tipo de alergia grave à proteína do ovo, uma vez que a dose é produzida em embriões de galinha.




Com ClickPB