A Polícia Civil da Paraíba, através da delegacia de defraudações e falsificações de João Pessoa (DDF) deu cumprimento na tarde de hoje, dia 1º de março de 2016, a mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª vara criminal de Cabedelo em desfavor de Juliano Gusmão de Sousa, de 39 anos de idade.
Juliano é investigado pela DDF há mais de oito meses, por fraudes praticadas em prejuízo de dezenas de pessoas e que já resultaram em um prejuízo superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais). Juliano Gusmão trabalhava em uma empresa de cobrança de João Pessoa, tendo sido desligado no início de 2015. No entanto o suspeito apropriou-se indevidamente do banco de dados da empresa e passou a cobrar os valores diretamente dos clientes e de devedores constantes no banco de dados, recebendo os valores em contas pessoais fornecidas pelo suspeito.
Importante destacar que o suspeito vem praticando as fraudes noticiadas há mais de um ano e que Juliano Gusmão, mesmo após saber que a empresa havia comunicado os fatos à DDF e que estava sendo investigado pela Polícia Civil, não se intimidou e continuou a praticar as fraudes e a cobrar os valores diretamente de clientes e devedores da empresa, de maneira que o prejuízo pode ser ainda superior ao que já foi apurado. Existem vítimas de Juliano Gusmão em diferentes cidades da Paraíba e em outros estados, como o Rio Grande do Norte e Pernambuco.
A DDF conseguiu comprovar à justiça paraibana, através de suas investigações e diligências realizadas, que o suspeito agiu de maneira criminosa e reincidente, não temendo nenhum tipo de represália e com o agravante de coagir ex-funcionários da empresa vítima, para que as medidas judiciais não fossem tomadas, demonstrando a necessidade de sua prisão preventiva, para que a conduta criminosa fosse cessada.
A prisão preventiva de Juliano Gusmão foi decretada no início da tarde de hoje, pela 1ª vara criminal de Cabedelo/PB.
Coincidentemente, Juliano Gusmão havia comparecido ao fórum de Cabedelo, para ter acesso à tramitação de seu processo, uma vez que o mesmo acompanhava constantemente o andamento das investigações da DDF, ocasião na qual foi dada voz de prisão ao suspeito e a DDF foi acionada, para cumprir a prisão preventiva de Juliano Gusmão.
As investigações continuarão para demonstrar a dimensão de todos os fatos praticados pelo suspeito e para verificar se o mesmo contou com a colaboração de outras pessoas.
Juliano Gusmão trabalhava atualmente como motorista da prefeitura de Cabedelo/PB, segundo as informações da investigação. Não existem até o presente momento informações de funcionários da prefeitura de Cabedelo nas fraudes investigadas pela DDF.
Outras vítimas de Juliano Gusmão entrem em contato através do telefone – 3218-5333 – e compareçam à delegacia, situada na Central de Polícia Civil – Geisel, João Pessoa, para que todas as condutas sejam investigadas e para que o suspeito responda efetivamente por todas as fraudes praticadas.
Portal do Litoral
Com Assessoria