Em entrevistas a jornais do mundo inteiro a médica do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida – Isea tem relatado as dificuldades dos pesquisadores brasileiros para conseguir financiamento para estudos. Adriana Melo disse que o incentivo que a Prefeitura está concedendo é mais uma demonstração de que o município está conseguindo se sobressair no enfrentamento das doenças neurológicas associadas ao zika. “Não é à toa que nós estamos sendo vistos e ouvidos pelo mundo inteiro. Mesmo com poucos recursos, da nossa maneira simples nós estamos dando uma lição ao mundo”, reconheceu.
Já o prefeito Romero Rodrigues afirmou que, além do apoio financeiro à pesquisadora, desde novembro, a Prefeitura vem investindo na realização de exames com gestantes com sintomas suspeitos de zika e também na assistência aos bebês com microcefalia, com a criação de um ambulatório especializado para acompanhamento das mães e das crianças que nascem com a doença. “Dra. Adriana Melo terá toda ajuda que estiver ao nosso alcance para que possamos buscar mais respostas ao enfrentamento desses casos de malformações”, assegurou.
No ambulatório especializado do Hospital Municipal Pedro I mais de 280 gestantes já foram atendidas até agora. No serviço, elas são atendidas por uma enfermeira e, em seguida, encaminhadas para realizar ultrassonografia. Aquelas que têm diagnóstico intra-uterino confirmado par microcefalia passam por exames mais específicos e são acompanhadas por obstetras e psicóloga. Já os bebês que nascem com microcefalia recebem atendimentos com pediatra, neurocirurgiã, fisioterapeuta e oftalmologista.
Assessoria