Após a repercussão de uma nota sobre sua exoneração por perseguição circular na noite de sábado (13), um dos mais atuantes delegados da Paraíba, Danillo Orengo, resolveu gravar um vídeo falando sobre o assunto e confirmando mais uma vez que foi tirado do cargo de delegado titular de Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) em Campina Grande, na sexta-feira (12) por perseguição. De acordo com o Danillo, o motivo da perseguição seria o fato dele se candidatar como 2º vice-presidente na chapa de oposição a atual gestão da ADEPOL-PB.
Mesmo desempenhando um reconhecido trabalho, com ações marcantes, não apenas na área patrimonial, mas sobretudo na segurança de forma geral, como no caso de combate ao tráfico de drogas na cidade, não foi o suficiente para se manter no cargo, pois o fato de ser candidato de oposição ao atual comando da Associação dos Delegados de Polícia Civil da Paraíba, pesou mais que seu curriculum de excelente profissional.
Chapa de oposição que concorre nas eleições da ADEPOL-PB com o delegado Afrânio
Em nota, o delegado publicou o seguinte:
Vamos em frente e conto com todos vocês. Desabafo do Delegado Danilo Orengo da DRF/CG.
Danillo ainda lamentou que a chapa que participa busca melhorias para os delegados ativos e inativos e isso contraria o interesse do Governo. “Nunca respondi a nenhum processo criminal e nem muito menos administrativo, além do que a DRF/CG alcançou grandes resultados na minha gestão e números até então nunca alcançados”, pontuou ele.
A eleição para escolha da nova presidência da Associação dos Delegados ocorrerá no dia 19 de fevereiro (próxima sexta) e Danillo Orengo acredita que não há outra justificativa para tamanha ilegalidade.
“A exoneração de Orengo é um exemplo de que não basta ser bom e prestar um bom serviço, tem que ser subserviente”, disse um agente da Polícia.
Veja os números que mostram as ações de sucesso do delegado à frente da DRF em Campina: